"ONDE HOUVER O DESEPERO QUE LEVE A ESPERANÇA"

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23 de janeiro de 2017

MISOGINIA BRASILEIRA - Por: Cleany Sacramento


"Minha força não é bruta. Não sou freira, nem sou puta. Porque nem toda feiticeira é corcunda. Nem toda brasileira é bunda. Meu peito não é de silicone. Sou mais macho que muito homem".

 A música da cantora RITA LEE sintetiza enfaticamente como o "sexo frágil" é visto pela população brasileira, por isso, o feminismo é marginalizado e está atrelado a cultura do estupro, ao qual mulheres em trajes curtos são sinônimos de um convite, assim afirma a pesquisa do IPEA em que mais 50% dos entrevistados culpabiliza a mulher como principal causadora do estupro, contudo em pleno sec XXI é notório como o machismo da sociedade é explícito e as mulheres modernas como são, têm que se "moldarem" para não sofrerem tal ato repugnante, isso é inadmissível essa pesquisa só reflete como a sociedade brasileira é tendenciosa. Logo, a ONU representada pela embaixadora da boa vontade EMMA WATSON disse em uma entrevista(Brasil post) em conquistar os homens a favor do feminismo, tornando-o um agente profilático, portanto o homem em simbiose com a mulher tornaria o feminismo não algo de gênero e sim de combate a discriminação.

Entretanto, no dia 9 de março foi aprovada no brasil a lei 13.104 feminicídio e que tem como objetivo exaurir as mortes de mulheres, por isso o feminicídio é classificado com um crime hediondo, ou seja, inafiançáveis, apesar de toda a divulgação de alerta ao combate ao machismo (não ao homem) infelizmente a população vive orquestrada por valores morais que só valorizam a conduta masculina, enquanto as mulheres são as vilãs.

Por fim, o que está em volga não é ser machista ou ser feminista, é a supremacia da sociedade em ter o homem como "o seduzido"


Ass. Cleany Sacramento

Um comentário:

  1. A mulher nasceu de uma costela, para ficar próxima ao coração do homem e ser protegida por ele. O problema da maioria dos homens é acharem que a mulher nasceu da sola do pé, pois muitos querem fazer prevalecer sempre sua vontade e supremacia. Se queremos viver num mundo de igualidades, devemos nos abrir ao diálogo constantemente para sermos compreendidos, antes de nos armarmos com paus e pedras para nos atacar. Aqui em casa é o diálogo que faz com que o tempo de convivência passe, com muitas vírgulas, mas nunca com um ponto final. Parabéns Cleany pela iniciativa!

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